Categorias em Destaque

Candies

Por Adriana Bruno, Claudia Rivoiro e Rúbia Evangelinellis

CHOCOLATE
Doce negócio

Com um incremento de 14,1% nas vendas e contribuição de 30% para o faturamento da categoria, a Região Sul impulsionou as vendas de chocolate.

Outras áreas também registraram variação positiva:

  • Nordeste: 10,6%.
  • Minas Gerais/Espírito Santo/interior do Rio: 10,7%.
  • Interior paulista: 1,1%.

Por formatos, o tablete lidera, com:

  • 35% de participação.
  • 11,2% de alta nas vendas.

Maycon Pegoraro, diretor-comercial do grupo Pegoraro – Deycon (SC), há 47 anos atuando com a distribuição de chocolates Lacta (hoje Mondelez, o primeiro fornecedor da empresa), relata que a comercialização mantém um crescimento atual de 6,5%:

“O brasileiro é apaixonado por chocolate, especialmente do Sul, região com um consumo acima da média nacional. E ainda que não esteja na primeira ordem da lista de compra, a categoria é impactada pela visibilidade e o mix apresentado no ponto de venda. É um snack de compra por impulso, em qualquer hora, e para o consumo individual ou com a família. Além disso, ganha espaço por ser uma opção de presente o ano todo.”

A empresa distribui chocolate no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atendendo cerca de 20 mil clientes.

Atualmente, os produtos mais vendidos são:

  • Barras de 80 gramas a 165 gramas.
  • Bis.

DROPS, PASTILHA E CARAMELO
Sabores mais doces

Recheada de doces produtos de desejo quando o assunto é indulgência, a categoria cresce em faturamento e volume.

  • Drops: contribuíram com 50% para o resultado do grupo em valor e apontaram alta de 16,1%.
  • Pastilhas: registraram 38,2% em valor e 16,3% em volume.
  • Caramelos: alcançaram 12,1% em valor e 7,4% em volume.

Fátima Merlin, sócia-fundadora da Connect Shopper, destaca a importância de ter esses produtos na loja para atrair clientes:

“Embora sejam itens não expressivos em vendas e em faturamento, são muito valorosos na geração de rentabilidade e no fortalecimento de imagem.”

Normalmente considerada uma categoria de conveniência, Fátima acrescenta que ela é de extrema relevância para o shopper.

A consultora observa, porém, que para gerar frutos, é fundamental que a categoria seja “bem executada” no ponto de vendas:

  • Exposição.
  • Seleção do mix.
  • Preços e promoções.

“O varejo precisa ser assertivo na escolha das marcas, segmentos e versões e ainda manter os itens bem expostos. O mantra é ser acessível, visível e disponível”, conclui.


FRUTAS, NUTS E CEREAIS EM BARRA
Consumo rápido

Cada vez mais, produtos de consumo rápido ou que entreguem benefícios como a adição de proteínas fazem parte da alimentação do brasileiro.

Os dados da pesquisa da NielsenIQ mostram que a categoria apresentou:

  • Variação positiva de 2,9% em vendas/valor.
  • Queda de -4,9% em vendas/volume, sendo que os cereais em barra foram os que mais contribuíram para a queda.

Para Marcos Oliva, diretor-comercial da Supley, é essencial que o pequeno varejo:

  • Trabalhe com o mix ideal.
  • Execute a categoria em pontos estratégicos.
  • Invista em campanhas educacionais que expliquem os benefícios das barras para quem busca praticidade, sabor e até mesmo performance.

“Em resumo, o pequeno varejo organiza suas gôndolas pensando em facilitar a jornada de compras dos clientes, deixando as barrinhas no checkout. É aquele produto indispensável antes de fechar as compras. Assim, conseguimos atender a uma demanda de consumo rápido e conveniente, oferecendo produtos nutritivos para pessoas com rotinas ativas que buscam alternativas de lanches saudáveis, mas que valorizam a praticidade”, explica Marcos.


GOMA DE MASCAR
Momentos de indulgência

O mercado de gomas de mascar é pujante em todo o mundo.

De acordo com o relatório da Business Research Insights, o mercado global de gomas de mascar deve atingir US$ 1.165,87 milhões até 2031. O Brasil está entre os nove países que lideram o volume de vendas da categoria no varejo, segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas).

A pesquisa da NielsenIQ revelou os seguintes resultados para a categoria:

  • Vendas/valor: variação positiva de 20,0%.
  • Vendas/volume: crescimento de 0,7%.

As regiões que mais contribuíram para o crescimento da categoria foram:

  1. Sul do país: 15% de participação.
  2. Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro: 9% de participação.

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