ESPN lança a sua própria plataforma de apostas

A indústria de entretenimento e esportes está passando por uma transformação marcante nos últimos anos com a explosão das apostas esportivas. E a ESPN, uma das maiores emissoras esportivas do mundo, acaba de embarcar nesse universo ao lançar sua própria plataforma de apostas esportivas, a ESPN BET. 

A princípio, o ESPN BET estará disponível apenas nos Estados Unidos. No entanto, é natural que a gigante da comunicação esportiva expanda o site para outros mercados.

A nova plataforma estará disponível para os usuários tanto no site quanto em um aplicativo. A empresa ainda não anunciou, mas é provável que o site conte também com um cassino online.

Essa prática é comum e dá aos apostadores a oportunidade de conhecer jogos de cassino. No Brasil, por exemplo, o JetX jogo é um dos mais populares entre os usuários de apostas esportivas, por conta dos altos níveis de adrenalina e diversão que oferece.

Atitude inovadora no universo esportivo

Criada nos Estados Unidos, a ESPN é uma referência inquestionável em cobertura esportiva no mundo inteiro, e agora vai se aventurar no mundo das apostas. O lançamento da ESPN BET é resultado de uma parceria estratégica entre a emissora e a gigante das apostas esportivas Penn Entertainment. 

A ESPN reconhece a crescente demanda dos fãs por uma experiência mais completa, que inclua não apenas conteúdo esportivo, mas também a oportunidade de participar ativamente dos eventos através das apostas. 

Jimmy Pitaro, presidente da ESPN, expressou claramente o objetivo da marca ao afirmar: “Nosso foco principal é sempre atender aos fãs de esportes e sabemos que eles desejam tanto conteúdo de apostas quanto a capacidade de fazer apostas com menos dificuldades dentro dos nossos produtos.”

A ESPN BET será lançada no outono americano, e estará disponível em 16 estados onde as apostas esportivas são legalizadas e a Penn Entertainment possui licença. Veja quais são:

  • Arizona;
  • Colorado;
  • Iowa;
  • Illinois;
  • Indiana;
  • Kansas;
  • Louisiana;
  • Massachusetts;
  • Maryland;
  • Michigan;
  • New Jersey;
  • Ohio;
  • Pennsylvania;
  • Tennessee;
  • Virginia;
  • West Virginia.

O grande diferencial da plataforma em relação aos outros sites de apostas será a integração das apostas juntamente aos outros produtos digitais da ESPN. Pela primeira vez na história, os americanos poderão realizar apostas esportivas por meio das plataformas digitais da emissora.

Números bilionários no acordo

O acordo entre a ESPN e a Penn Entertainment não se limita apenas à criação da plataforma ESPN BET. Visando focar no lucro com menos perdas, a Penn Entertainment, além de colaborar nesse empreendimento, venderá a marca Barstool Sports de volta ao seu fundador, David Portnoy. 

Esse movimento demonstra a estratégia das empresas de claramente focar em suas respectivas especialidades.

Em termos financeiros, o acordo envolve o pagamento de US$ 1,5 bilhão à ESPN em dinheiro ao longo de uma década, bem como a concessão de US$ 500 milhões em opções para aquisição de ações da Penn Entertainment.

Jay Snowden, CEO e presidente da Penn Entertainment, mostrou entusiasmo com a parceira: “Juntos, podemos utilizar as forças de cada um para criar o tipo de experiência que os apostadores esperam de ambas as empresas. Mal podemos esperar para começar,” afirmou.

Preocupação com Jogo Responsável

Sempre que o assunto “apostas online” vem à tona, surge também a preocupação com os malefícios que esse tipo de entretenimento pode causas. 

A ESPN, justamente por isso, anunciou o desenvolvimento de um comitê de “jogo responsável”, reafirmando o compromisso de garantir que as apostas esportivas sejam realizadas de forma segura e consciente.

A iniciativa é parecida com a criação do Insituto Brasileiro de Jogo Responsável, entidade fundada pelas maiores plataformas de apostas com atuação no Brasil para auxiliar nas discussões sobre a regulamentação tanto das apostas esportivas quanto dos cassinos online.

Nos Estados Unidos, diferentemente do Brasil, o mercado de apostas é regulado em cada estado, e as empresas do setor precisam estar estabelecidas no país.

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