Vila Nova já começa a normalizar entrega

por Rúbia Evangelinellis

Amparado em um plano de negócios que vislumbrava crescimento de vendas superior a 15% para 2020, para o qual mantinha uma operação preparada, o grupo Vila Nova teve mais fôlego para lidar com o aumento de demanda gerado recentemente.

A empresa contabilizou, na média, incremento de vendas acima de 20% do planejado, a partir do anúncio das medidas de combate à Covid-19, que gerou reforço na dispensa doméstica os brasileiros, em parte pelo receio de desabastecimento. Como reflexo, o Vila Nova aumentou o prazo de entrega, de dois para até quatro dias úteis, situação que espera estar normalizada nos próximos dias.

“Trabalhamos com orçamento para conseguir executar nossos objetivos. Mas a demanda ocorrida em março, principalmente na segunda quinzena, ficou bem acima do planejado. Tivemos algumas pendências de vendas, que não foram faturadas (a tempo), o que atrapalhou um pouco a operação e a performance de abastecimento que estabelecemos em até 48 horas”, explica Leonardo Miguel  Severini, diretor da empresa.

Leonardo Miguel Severini, diretor do Vila Nova

Segundo informou, a desaceleração de vendas já é percebida nas três lojas instaladas na cidade de Poços de Caldas (MG), sendo uma de conveniência, outra de categoria premium e a terceira no formato de cash&carry. “Isso mostra que passado o período de pânico, as casas (famílias) já estão comprando os produtos na medida de suas necessidades”, avalia.

Em contrapartida, acrescenta, continuam aquecidos os pedidos do atacado de entrega. O Vila Nova tem uma carteira de 25 mil clientes cadastrados, cobre os Estados de São Paulo e de Minas Gerais (Belo Horizonte e Zona da Mata) e comercializa quatro mil itens.

Segundo Severini, em linhas gerais, o abastecimento está normalizado, com apoio dos fornecedores, e sem pressão para reajuste de preços, excetuando casos pontuais. No tocante aos recebimentos por parte dos clientes, o empresário garante que a situação está normalizada e reflete que o varejo está tendo movimento: “O supermercado é considerado uma atividade essencial. E nosso ramo está sendo menos afetado (pelo isolamento). Acredito que haverá uma curva de achatamento da demanda, sim, que vamos encarar nos próximos três meses.”

 

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