Categoria de panetones movimenta mais de R$ 725 milhões entre novembro de 2022 e janeiro de 2023

Chegou setembro e, com ele, a produção e distribuição de panetones dos principais players da categoria nos pontos de venda. Com foco em trazer cada vez mais embasamento mercadológico para seus associados, além de informações para o consumidor, a Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) encomendou uma pesquisa exclusiva com a Kantar sobre o mercado de panetones no Brasil.

De acordo com o levantamento, cerca de 33 milhões de lares brasileiros consomem, em média, dois panetones por ano, gerando uma interação de mais de 65 milhões de vezes da indústria com o shopper, totalizando um faturamento de R$ 725 milhões e volume de vendas de 42,5 mil toneladas de panetones consumidas no período de novembro de 2022 a janeiro de 2023.

“Os dados mostram a importância dos panetones para a indústria de alimentos e para a economia do país. É uma categoria que movimenta milhões e alcança milhares de lares em todo o Brasil, gerando empregos e contribuindo para o nosso desenvolvimento econômico”, afirma Claudio Zanão, presidenteexecutivo da ABIMAPI.

Em 2022 o faturamento foi de cerca de R$ 806 milhões e foram vendidas 48 mil toneladas de produtos. “No final de 2022 atravessamos um cenário de inflação e de bolsos mais apertados para o consumidor, o que gerou desafios de ticket”, explica Zanão. “A expectativa é que, neste período sazonal (novembro de 2023 a janeiro de 2024), com a queda da inflação e aumento do poder de compra, a categoria cresça cerca de 5% em faturamento e 3% em volume de vendas”, pontua Zanão.

Os canais “presentes” e “atacarejos” foram destaques. “Presentes” apresentou crescimento em volume de 3,4%, o que representa mais de 1/3 do volume de panetones. 80,7% do volume de vendas é da versão de 400/500g. Em relação aos perfis de shoppers, vemos em alta os lares com indivíduos independentes e os monoparentais (em que residem o filho e apenas um responsável) que, juntos, representam 67,4% do volume de panetones presenteados. Já no Nordeste, vemos destaque nos casais com filhos que têm uma concentração maior do formato recheado e em tipos de embalagem com melhor custo-benefício.

Esses números são reflexos do esforço da indústria, que inova constantemente em sabores e embalagens personalizadas todos os anos. “Essa evolução do canal “presentes” se deu principalmente em torno do formato tradicional sem recheio ou cobertura por ser uma opção que traz um bom custo-benefício”, explica Claudio Zanão.

O panetone tradicional representa 87,7% do total em volume. Dentro do tradicional, a versão de frutas passa a ser a mais importante (passando de 43,1% em 2022 para 53,9% em 2023). Já os recheados representam 12,1% do total em volume. A versão “trufada” passa a ser a mais relevante em volume dentro dessa porcentagem (33,7%), seguida de chocolate (21,5%).

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