Aumento da oferta de frete grátis faz triplicar compras online de bebidas e alimentos

A pandemia gerou forte impacto nas vendas online de bebidas e alimentos. E o faturamento dessas categorias quase triplicou, atingindo R$ 2,86 bilhões em 2021, contra R$ 1,09 bilhão em 2019. Para 2022, a expectativa é de crescimento de 18% no faturamento, segundo dados da Neotrust, empresa que faz monitoramento do e-commerce brasileiro.

O aumento do frete grátis foi um dos fatores que ajudaram a fomentar esse hábito, destaca Paulina Dias, head de Inteligência da Neotrust. “O setor contou com a entrada de muitos novos consumidores, que na pandemia criaram o hábito de comprar alimentos e bebidas online. Enquanto em 2019 apenas 31% das compras online contaram com frete grátis, em 2021 essa facilidade foi oferecida em 63% das compras”, explica.

Segundo levantamento, no último ano as mulheres lideraram as compras de alimentos (59,4%) e os homens, as de bebidas (63,7%), com destaque para consumidores entre 36 e 50 anos de ambos os gêneros. O cartão de crédito foi a forma de pagamento utilizada em 75% das compras de alimentos e em 93% das compras de bebidas.

Itens mais comprados

Em 2021, os alimentos que geraram maior faturamento no e-commerce foram frios e laticínios; bomboniere; carnes, aves e pescados; condimentos, ervas e especiarias; e hortifruti. Já as bebidas que geraram maior faturamento no comércio eletrônico foram vinhos; uísque; cervejas e chopp; refrigerantes; e champagnes e espumantes.

Em 2021, a região Sudeste concentrou 72,3% dos pedidos, seguida pelas regiões Nordeste (13,1%), Sul (8,4%), Centro-Oeste (5%) e Norte (1,1%). Apesar de ser a região com o maior número de pedidos de compras online nos últimos anos, o Sudeste perdeu 8,7 pontos percentuais de 2020 para 2021.

A região Nordeste foi a que mais cresceu no mesmo período, ganhando 7,4 pontos percentuais, seguida pela região Norte, que ganhou 0,7 pontos percentuais. Destaca-se na região Norte os crescimentos de 89% no faturamento e de 239% no número de pedidos entre 2020 e 2021.

Fonte: Mercado&Consumo

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