Assaí e GPA promovem mudanças nos conselhos de administração

Na última semana, foram anunciadas possíveis mudanças nos conselhos de administração do Assaí e do GPA. No caso do atacarejo, a proposta envolve a redução dos membros – de nove para sete. Já a empresa que opera uma bandeira de supermercados premium pretende eleger um novo conselho de administração.

A movimentação do Assaí foi divulgada na quarta-feira (25), e será votada no dia 25 deste mês. Além da redução, a operação envolverá a recondução de seis membros, sem perda no nível de independência dos atuais conselheiros do colegiado.

A proposta ainda prevê a nomeação de Miguel Maia Mickelberg, diretor financeiro e de relações com investidores da Cyrella, como conselheiro. Ainda segundo o comunicado, essa operação iria ser executada somente em 2027, porém teve que ser antecipada.

Enquanto isso, o GPA informou na última sexta (27) que recebeu um pedido de convocação de assembleia geral extraordinária dos fundos de investimento controlados por Nelson Tanure para deliberar sobre a destituição integral do conselho de administração da companhia.

Poucos dias depois, o Casino e Ronaldo Iabrudi – que juntos a Tanure têm a maioria do capital do Grupo – chegaram a um acordo para eleger o novo conselho do varejista. O principal objetivo da nova organização será apoiar o plano estratégico da companhia, priorizando a redução da dívida e a venda de ativos non-core para acelerar e aprofundar a execução do plano estratégico.

Sendo assim, o Casino irá nomear três conselheiros: Christophe Hidalgo, que será o vice-chairman; Esther Helene, atual diretora de M&A do Casino em Paris; e Marcelo Pimentel, atual CEO do GPA.

Já Iabrudi indicou dois: Líbano Barroso, ex-CEO da TAM; e a si mesmo.

Por fim, Tanure também indicou dois: Rodrigo Tostes, CFO da Light; e Pedro Borba, advogado.

Haverá também dois independentes, são eles Eliana Ambrósio Chimenti e Sebastian Dario Los, que foi CEO do Cencosud Brasil até o ano passado.

Atualmente o Casino é o maior acionista da empresa, com 22,5%. Tanure possui 10% do capital e Iabrudi tem 5,6%, mas alguns investidores ligados a ele somam outros 11%.

Fonte: Brazil Journal e Invest News

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